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Cais da Escrita

Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.

Cais da Escrita

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Mae C. Jemison

Mae C. Jemison

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(imagem retirada de Unsplash)

Mae Carol Jemison nasceu no dia 17 de outubro de 1956, em Decatur, uma cidade dos Estados Unidos. Era a mais nova dos três filhos de Charles Jemison e Dorothy Jemison (cujo nome de solteira era Green). Naquela época as mulheres não podiam ser astronautas e mulheres negras, como era o caso de Mae, nem se fala!

O pai era supervisor de manutenção numa organização de caridade e a mãe era professora de inglês e matemática.

Mae sabia desde nova que queria estudar ciências e ir ao espaço. O pai e a mãe apoiaram-na sempre, mas às vezes, quando ela dizia a outras pessoas que queria ser cientista, elas ficavam incrédulas. Mae sentia-se um bocado irritada quando isso acontecia e quando percebia que não havia mulheres interessadas pelo espaço.

Para além da ciência, Jemison tinha uma paixão pela dança e aprendeu danças africanas japonesas, ballet, jazz e dança contemporânea.

Quando acabou o 12º ano, em 1973, Mae entrou para a Universidade de Stanford. Havia muito poucos alunos negros e ela foi várias vezes discriminada por causa da sua cor de pele.

Em 1977 formou-se em engenharia química e em estudos africanos. Durante a faculdade, também estudou assuntos relacionados com o espaço e começou a pensar em tentar entrar para a NASA.

Enquanto estudou medicina na Cornell Medical School, Mae viajou para Cuba e para a Tailândia, onde trabalhou em um campo de refugiados do Camboja. Também fez parte dos Flying Doctors (Médicos Voadores), que são médicos que socorrem pessoas que vivem longe de uma cidade.

Durante os anos em que esteve na Cornell, continuou a estudar dança.

Quando acabou o curso em Medicina, em 1981, trabalhou como clínica geral no Los Angeles County-USC Medical Center. Em 1983, trabalhou no Peace Corps e mais tarde no Centers for Disease Control (Centro de Controlo de Doenças), ajudando na pesquisa de diversas vacinas.

Mae gostava de medicina, mas ainda não tinha esquecido a grande ambição da sua infância: entrar na NASA. A inspiração para se candidatar veio de Nichelle Nichols, uma atriz negra que fazia o papel da Tenente Uhura no programa de televisão Star Trek. Em 1987, ela foi uma das 15 pessoas selecionadas de entre mais de 2000.

Em 1992, Mae Jemison teve a melhor oportunidade da vida dela, ir ao espaço! No dia 12 de setembro embarcou no Endeavour, na missão STS-47.

Uma vez que, para além de ser astronauta, também era médica, a sua missão era realizar experiências em matérias como a ausência de peso e o enjoo, que pode ser um grande aborrecimento para quem tem de estar de pernas para o ar, a flutuar no espaço.

Apesar de todos os protocolos da NASA, ela abria sempre os seus turnos com uma saudação que qualquer fã de Star Trek reconhece: “Hailing frequencies open”.

Jemison foi professora na Cornell University e no Dartmouth College, de 1995 a 2002. Atualmente, ela participa em várias organizações científicas como a American Medical Association, a American Chemical Society, a Association for Space Explorers e a American Association for the Advancement of Science.

Mae Carol Jemison foi a primeira mulher negra a ir ao espaço!

 

Madalena Machado Seixas, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

Yusra Mardini

Yusra Mardini

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(imagem retirada de Unsplash)

Yusra nasceu em Damasco (a capital da Síria) no dia 5 de março de 1998. Como o seu pai, Mohamed Mardini, era treinador de natação, não demorou muito tempo a dar as primeiras braçadas. Ela adorava nadar.

Yusra gostava muito do país em que vivia, dos amigos, da escola… de tudo. Mas pouco tempo depois de festejar o seu 13º aniversário, o seu país deixou de ser o lugar acolhedor de que ela tanto gostava e passou a ser um lugar assustador e escuro. Acabava de começar uma guerra civil!

Com o passar dos meses tudo se ia tornando cada vez pior, mas Yusra nunca abandonou a natação. Não foi fácil. Por vezes, estava a caminho de uma prova quando recebia um telefonema da mãe, que lhe pedia para voltar para casa, por causa dos bombardeamentos.

Mas o pior foi quando a piscina onde treinava habitualmente foi atacada, o teto ficou com buracos e ela teve de parar.

Havia cada vez mais bombardeamentos e um dia a casa de Yusra e da sua família foi atingida!

Ela e a sua irmã mais velha, Sarah, tiveram a oportunidade de fugir para a Alemanha, mas a decisão não foi fácil. O pai e a mãe tinham de ficar na Síria.

Apesar do medo e da insegurança, Yusra e Sarah partiram em agosto de 2015 em direção à Alemanha. Antes de chegarem ao destino tiveram de passar por vários países, o primeiro foi o Líbano e daí partiram para a Turquia. Pelo meio, passaram quatro dias no meio da floresta, sem comida e sem água. Até ao dia em que, a troco de dinheiro, arranjaram um barco que as levaria para a Grécia.

A embarcação não devia levar mais do que seis ou sete pessoas, no entanto, iam a bordo 20 refugiados.

De repente, o motor parou durante a viagem e a polícia marítima ignorou os pedidos de ajuda. Toda a gente entrou em pânico, mas Yusra, lembrou-se de que era uma nadadora e uma nadadora não pode morrer no mar!

Então, saltou para água com a irmã e um rapaz, os três jovens ataram-se ao barco com cordas e puxaram-no.

Nadaram mais de três horas e fizeram um esforço sobre-humano. Quando faltava ainda meia hora, Yusra perdeu as forças e teve de voltar para dentro do barco. Foi mais difícil sem ela, mas passado algum tempo chegaram à Grécia.

O mais difícil já tinha passado! Foi esse pensamento que lhe permitiu fazer o caminho até Berlim de forma tranquila. Passou pela Macedónia, pela Sérvia, pela Hungria, por Viena e por Munique até finalmente chegar à capital alemã em setembro de 2015.

Quando chegou, só pensava em encontrar uma piscina onde pudesse continuar a nadar. Afinal era essa a sua paixão.

Passado pouco tempo, inscreveu-se num clube de natação, o Wasserfreunde Spandau 04.

Yusra continuou a nadar e toda a gente ficou espantada. Ela nadava mesmo muito bem! E em março de 2016 entrou para a lista de refugiados que poderiam fazer parte da equipa oficial para os Jogos Olímpicos. Dois meses depois, recebeu a notícia de que tinha sido escolhida e ficou muito feliz.

Atualmente Yusra é Embaixadora da Boa Vontade da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

Apesar de tudo o que passou, ela conseguiu realizar os seus sonhos e continuar a fazer aquilo de que gosta, pois como Yusra Mardini disse: “Quero mostrar a toda a gente que a seguir à dor e à tempestade chegam dias mais calmos. Não quero que desistam dos sonhos, quero que façam o que vos diz o coração, mesmo que pareça impossível.”

Madalena Machado Seixas, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

Simone Biles

Simone Biles

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(foto retirada de https://globoesporte.globo.com)

No dia 14 de março de 1997, em Columbus, uma cidade do estado de Ohio, nos Estados Unidos da América, nasceu uma menina chamada Simone Arianne Biles.

Simone teve uma infância difícil. O seu pai, Kelvin Clemons, abandonou a família quando ela nasceu. A mãe, Shanon Biles, tinha problemas com o álcool e não era capaz de cuidar de Simone e dos seus irmãos Tevin, Ashley e Adria.

Aos seis anos, a futura atleta e a sua irmã Adria, as duas irmãs mais novas, foram adotadas pelo seu avô materno, Ron Biles, e pela sua segunda esposa, Nellie Cayetano Biles. Os dois irmãos mais velhos, Tevin e Ashley, foram adotados pela irmã de Ron, Harriet.

Os filhos de Ron, chamados Ronald Jr. e Adam Biles, também se tornaram, legalmente, irmãos de Simone.  

A mãe, Nellie, sempre lhe ensinou que ser humilde e dar o seu melhor era a única maneira de viver uma vida com sentido e de inspirar as pessoas à sua volta.

Começou a dançar desde pequenina e era muito aplicada. Treinava duas a três horas por dia e isso dava resultado, pois ela era esplêndida! Ao vê-la começar um exercício era impossível desviar os olhos. A maneira como ela fazia cada movimento, a maneira como saltava era tão formosa e tão elegante que parecia que ela conseguia voar. Aos 18 anos já tinha uma grande coleção de medalhas.

Biles começou a sua carreira sénior aos 22 anos, estreando-se no American Cup de 2013. Ainda no mesmo ano, ela competiu pelo troféu City of Jesolo, em Jesolo na Itália.

Simone conseguiu entrar na Universidade da Califórnia em 2014, mas não chegou a estudar lá por causa de outros compromissos. No dia 17 de setembro do mesmo ano, foi uma das selecionadas para competir no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, em Nanning, na China, mas não conseguiu participar na temporada final pois tinha sofrido uma lesão no ombro.

Em 2015, formou-se como atleta e participou no Campeonato Nacional dos EUA. A ginasta ficou na terceira posição e tornou-se a primeira mulher a ficar numa posição tão boa. 

Um dia, numa entrevista, o jornalista perguntou-lhe como é que ela lidava com tanta pressão e ela respondeu-lhe que se ao dar o seu melhor ficar em primeiro era excelente, mas se ao dar o seu melhor ficar em quarto era excelente na mesma.

Em abril do ano seguinte, participou no Campeonato de Ginástica da Orla do Pacífico. Ainda no mesmo ano, Simone ganhou cinco medalhas e quatro delas de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e numa competição individual de ginástica artística.

Para além da ginástica rítmica, ela também participou num episódio da série “Mack & Moxy” como Admire Simone e anúncios publicitários a marcas como Nike, Tide Pods e Procter & Gamble.

Atualmente Simone é uma ginasta profissional dos Estados Unidos, especialista na ginástica artística e vencedora de vinte e cinco medalhas em campeonatos mundiais, sendo dezanove delas de ouro.

É a ginasta mais premiada em mundiais na história do seu país e é considerada também a melhor ginasta americana.

Simone Biles é uma rapariga negra, mas isso nunca a impediu de fazer aquilo de que gosta e de realizar os seus sonhos, pois como ela diz: “Sou assim por alguma razão. Vou aproveitar ao máximo”.

 

Madalena Machado Seixas, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

 

 

Misty Copeland

Misty Copeland

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(imagem retirada de Unsplash)

Misty Danielle Copeland nasceu a 10 de setembro de 1982.

É uma bailarina norte-americana de Ballet Theatre (ABT), uma das três principais companhias de ballet clássico dos Estados Unidos.

A 30 de junho de 2015, Misty Copeland tornou-se a primeira mulher afro-americana a ser promovida a dançarina principal na história de 75 anos da ABT.

Misty Copeland foi considerada um prodígio que subiu ao estrelato. Misty, que já era uma dançarina premiada, tinha muitas ofertas profissionais.

Em 1997, Copeland ganhou o Los Angeles Music Center Spotlight Award como a melhor dançarina do sul da Califórnia. Depois de duas oficinas de verão com a ABT, ela tornou-se membro da ABT's Studio Company em 2000 e do seu corpo de ballet em 2001, tornando-se solista da ABT em 2007.

Além da sua carreira na dança, Copeland tornou-se uma oradora pública, porta-voz de celebridades e performer de palco. Escreveu dois livros autobiográficos e narrou um documentário sobre os desafios da sua carreira, A Ballerina's Tale.

Em 2015, foi nomeada, pela revista Times, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Misty Copeland apresentou-se na Broadway em On the Town, atuou como dançarina de destaque para Prince e apareceu nos reality shows A Day in the Life e So You Think You Can Dance.

Mara Pinhão, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

Jane Austen

Jane Austen

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(imagem retirada de Unsplash)

A 16 de dezembro de 1775, em Steventon, uma pequena vila rural, em Hampshire, no sul de Inglaterra, nasceu uma rapariga chamada Jane Austen.

Filha de George Austen e Cassandra Austen (cujo nome de solteira era Leigh), Jane tinha 7 irmãos, sendo Cassandra (a sua irmã mais velha) e ela as únicas raparigas. Jane e Cassandra eram mais chegadas uma à outra do que a qualquer outro dos irmãos e hoje em dia conhecem-se muitas cartas de sua correspondência.

Em 1783, quando Jane tinha 8 anos, ela e Cassandra foram para casa da Sra. Cawley, em Southampton, uma cidade também pertencente a Hampshire, para continuarem os estudos sob a sua tutoria. Porém tiveram de regressar a casa, devido a uma doença infeciosa em Southampton.

Entre 1785 e 1786, ambas foram alunas de um colégio interno em Reading, lugar que pode ter inspirado Jane para descrever o colégio da Sra. Goddard, que aparece no romance Emma.

 Jane Austen sempre gostou muito de ler, para ela não havia nada melhor do que passar o dia na ampla biblioteca do seu pai com o nariz enfiado num livro. Às vezes estava tão embrenhada na história que falava e discutia com as personagens. Lia romances de Fielding, de Richardson, mas também de Frances Burne. O título Orgulho e Preconceito, por exemplo, foi retirado de uma frase dessa autora, no romance Cecília.

Perto dos 12 anos, Jane Austen começou a escrever os textos que mais tarde vieram a ser publicados como Juvenilia e lia-o para a sua família, principalmente para a sua irmã Cassandra.

Entre 1795 e 1799 começou a escrever as primeiras versões dos romances que mais tarde se publicariam com os nomes Sensibilidade e Bom Senso, Orgulho e Preconceito e A Abadia de Northanger (que no início se intitulavam Elinor e Marianne, Primeiras Impressões e Susan, respetivamente). Em 1797, seu pai tentou publicar Orgulho e Preconceito, mas o editor recusou.

A forma como ela escrevia era igual a ela: inteligente, imaginativa, fina e mordaz. Jane dava muita importância aos pormenores em todos os livros que escrevia: como um homem caminhava, o que diziam as criadas… A ironia que utilizou para descrever as personagens de seus romances colocam-na entre os clássicos. As suas obras podem ser interpretadas de formas diferentes.

Em dezembro de 1802, Jane e Cassandra estavam a viver com a família Bigg, perto de Steventon. Harris Bigg-Wither pediu Jane em casamento e ela aceitou. No entanto, acabou com o compromisso, provavelmente no dia seguinte, e foi com Cassandra para Bath, onde vivia o resto da sua família. Cassandra tinha-se comprometido com Thomas Fowle, mas ele morreu de febre amarela nas Caraíbas. Depois disso, nem Jane, nem Cassandra Austen se casaram.

Em 1803, Jane Austen conseguiu vender o seu romance A Abadia de Northanger (naquele momento intitulado Susan) por 10 libras esterlinas, apesar de o livro ter sido publicado somente 14 anos depois.

Em janeiro de 1805, o seu pai morreu, deixando a esposa e as filhas numa situação económica difícil e elas passaram a depender dos outros 6 irmãos.

Em 1806 os Austen mudaram-se para Southampton, perto da marina de Portsmouth, o que lhes permitia visitar frequentemente Frank e Charles (dois dos irmãos de Jane), que serviam na marinha.

Em 1809 mudaram-se para Chawton, uma vila em Hampshire, onde seu irmão Edward podia acolhê-las numa pequena casa dentro de uma de suas propriedades.

Nessa casa, Jane retomou as suas atividades literárias revendo Sensibilidade e Bom Senso que foi aceite por um editor em 1811.

 Apesar de a autora assumir os riscos da publicação, o livro foi publicado de forma anónima, com o pseudónimo: "By a Lady", pois naquele tempo não era nada comum uma mulher ter um emprego, por mais talentosa que fosse. Quem trabalhava e sustentava a família era o seu marido. O livro teve algumas críticas favoráveis e sabe-se que ela ganhou 140 libras esterlinas como lucro.

Jane tentou publicar também Orgulho e Preconceito, objetivo que conseguiu concluir em janeiro de 1813. Ao mesmo tempo, começou a trabalhar em Mansfield Park.

Em 1813, a identidade da autora de Orgulho e Preconceito começou a difundir-se, graças à popularidade da obra. Nesse mesmo ano foram publicadas as segundas edições das suas obras e em maio do ano seguinte foi publicado Mansfield Park. Para sua grande sorte, todos os exemplares da obra foram vendidos em seis meses. Foi nesse momento que Austen começou a trabalhar em Emma.

O responsável pela negociação com os editores que publicavam os seus livros era o seu irmão Henry, que um dia foi examinado pelo Dr. Clarke, o médico do príncipe regente do Reino Unido naquela época. O príncipe, ao ficar a saber quem era a autora de Orgulho e Preconceito e Sensibilidade e Bom Senso (obras de que gostava muito), solicitou a Dr. Clarke que pedisse a Henry que o próximo livro da autora lhe fosse dedicado.

Em dezembro de 1815 foi publicado o livro Emma, dedicado então ao príncipe regente. No ano a seguir, surgiu também uma nova edição de Mansfield Park. Infelizmente esta segunda edição não teve tanto êxito como a primeira.

Jane começou a escrever Persuasão em agosto de 1815, mas não o chegou a terminar, pois um ano mais tarde começou a sentir-se mal. No início de 1817, começou também a escrever Sanditon, mas mais uma vez não o acabou devido ao seu estado de saúde.

Em 1817, foi levada para Winchester para receber cuidados médicos, mas passado algum tempo acabou por falecer, com 41 anos.

As suas últimas palavras foram: "I want nothing but death" (“Não quero nada a não ser a morte”).

Na época, não se sabia a causa da sua morte, mas hoje considera-se que foi Doença de Addison. Jane foi enterrada na Catedral de Winchester e no seu testamento deixou tudo o que tinha para a sua irmã Cassandra.

Hoje, passados mais de duzentos anos, ainda muita gente lê as suas obras, pois como Jane Austen disse num dos seus romances: “Tudo cansa menos um livro”.

 

                                                                                                            Madalena Machado Seixas, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

 

 

HELEN KELLER

HELEN KELLER

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(imagem retirada de https://revistagalileu.globo.com)

“Aquilo que eu procuro não está lá fora, mas sim dentro de mim.”

Hellen Adams Keller nasceu no dia 27 de junho de 1880 em Alabama, nos Estados Unidos da América. Esta mulher norte-americana era escritora, conferencista e ativista social. Helen era filha de Kate Adams Keller e do coronel Arthur Keller. Tinha 4 irmãos, Mildred Keller, James Keller, William Simpson Keller  e Phillips  Keller.

Aos 18 meses de vida, Helen ficou cega e surda devido a uma doença designada de “Febre Cerebral”, mas agora pensa-se que poderá ter sido derivado de Escarlatina ou até Meningite.

Com 7 Anos, Hellen já conseguia comunicar com a família através de 60 sinais.

Em 1886, os pais de Helen tomaram a decisão de a levar ao médico, que tomou a iniciativa de os encaminhar para outro colega de profissão, Graham Bell, que recomendou que Hellen frequentasse uma escola especial.

Anne Sullivan passou a ser a nova professora de Hellen, também ela tinha uma deficiência visual. Começaram a trabalhar juntas a 3 de março de 1887. Anne começou por ensinar Hellen a soletrar palavras com as suas mãos. A primeira palavra dita por Hellen foi boneca. Hellen aprendeu rapidamente todas as letras e na ordem correta. No início, Hellen ficava frustrada,  porque não percebia que cada objeto possuía uma palavra única para o identificar.

A grande evolução na sua aprendizagem deu- se no dia 5 de abril de 1887. Nesse mesmo dia, Hellen aprendeu 30 palavras e a partir de então passou a entender o alfabeto, tanto o manual como o imprimido em folha de relevo, o que lhe facilitou a leitura e a escrita. Hellen Keller tornou-se escritora e ativista.

Depois de uma vida complicada, Hellen faleceu a 1 de junho de 1968 em Westport, com 87 anos.

Em 1964 recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, um dos mais prestigiados prémios civis dos Estados Unidos e, em 1965, foi incluída no Nacional Women´s Hall of Fame durante a Feira Mundial de Nova Iorque.

 

Inês Cruz, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

GRACE O’MALLEY

GRACE O’MALLEY

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(imagem retirada de Unsplash)

Grace O´Malley nasceu em 1530, em Connacht, na Irlanda.  Foi pirata, tendo-se tornado uma figura histórica muito conhecida no século XVI, antecipando a atuação de outras piratas famosas.

Grace era filha de Eoghan Dubhdara O’Maille, lorde da dinastia O’Maille. A mãe de Grace chamava-se Margaret. Embora Grace fosse a única filha do seu pai com sua mulher, ela tinha um meio irmão chamado Dónal an Phíopa O’Mhaille, filho de seu pai com outra mulher.

O nome de Grace foi registado de muitas formas diferentes como Gráinne O'Maly, Graney O'Mally, Granny ni Maille, Grany O'Mally, Grayn Ny Mayle, Grane ne Male, Grainy O'Maly e Granee O'Maillie, sendo todos eles versões de seu nome gaélico, Gráinne Ní Mháille. Após a morte do pai, Grace assumiu as terras da família e as atividades marítimas.

O seu casamento com Dónal an Chogaidh Ó Flaithbheartaigh trouxe-lhe mais fortuna e influência, tendo cerca de mil cabeças de gado e cavalos.

Em 1593, quando os seus filhos e o seu meio irmão foram feitos reféns pelo governador inglês de Connacht (Irlanda), ela navegou até Inglaterra para pedir a sua libertação pessoalmente à rainha Elizabeth I na sua corte, no Palácio de Placentia.

Grace O’Malley morreu em Rockfleet Casttel (Irlanda) em 1603.

Inês Cruz, 6.º A

Professora Lina Marques, Cidadania e Desenvolvimento

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