Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
A cigarra, tendo cantado todo o verão Encontra-se sem uma migalha de pão Quando vento frio chegou Nem um pedaço de mosca Ou outro verme qualquer E de forma a gritar Vai á porta da formiga tocar Implora que me empreste Um grão qualquer que a alimente Até á estação seguinte Depois do frio passar -Vou poder pagar-disse a- Juro e capital Palavra de animal Mas, pensando bem, não vou poder pagar Porque estou a atrasar O inverno a vir E não vou poder dormir.
A cigarra, tendo cantado todo o verão, Encontrava-se sem uma migalha de pão Quando o vento frio chegou. Nem um pedaço de mosca, Ou outro verme qualquer. E, de fome a gritar, Implora que lhe empreste Um grão qualquer que a alimente Até à estação seguinte. Depois do frio passar, -Se calhar consigo pagar- disse ela O juro e o capital. Palavra de animal. -Que fizeste, durante o tempo quente? - Perguntou a formiga à cigarra. Noite e dia sem descanso. Ao desafio cantei para te alegrar. -A sério! Cantaste? Pois bem, Agora nada te vou dar.
Numa bela tarde de verão, a formiga trabalhava arduamente para que no inverno tivesse a sua arrecadação cheia de comida. Enquanto a cigarra cantava e tocava. A formiga avisou-a: - Querida amiga cigarra, tu assim nunca conseguirás comida para o inverno. A cigarra disse-lhe: - Não te preocupes. Eu fico bem. Quando chegou o inverno, a formiga estava quentinha à sua lareira quando lhe bateram à porta. - Quem é? – perguntou ela. -É a cigarra. – disse a tremelicar. A formiga abriu-lhe a porta gentilmente. - Amiga formiga, podes ajudar-me? -De que é que necessitas? – questionou a formiga. - Preciso de abrigo e alimento. – informou a cigarra. - Desculpa lá, mas eu não te vou ajudar, porque tu não trabalhaste nada durante o verão, por isso, não te vou dar nada.- disse isso fechando a porta. A cigarra triste, continuou a sua caminhada em busca de abrigo e alimento. Passado algum tempo, encontrou outro formigueiro e bateu à porta. - Quem é? – perguntou uma voz rouca. - É a cigarra. – respondeu ela. Ao abrir a porta viu que era uma formiga muito velha. - A senhora pode ajudar-me? – perguntou a cigarra. - Posso! – respondeu a velha. - Eu precisava de alimento e abrigo. – pediu a cigarra. - Podes entrar, mas espera um pouco, porque tenho que ir ao outro formigueiro buscar a comida. – esclareceu a velha formiga. - Muito obrigada! – agradeceu a cigarra. Depois de terem partilhado um bom jantar, a cigarra tocou uma bela música como sinal de agradecimento. A velha formiga levantou-se de repente e, ao som da música, começou a dançar freneticamente. A cigarra ficou espantada. Enquanto dançava, a cabeleira da velha formiga voou pelos ares e os seus óculos caíram ao chão. A cigarra parou de tocar e ficou de boca aberta a olhar para ela, pois aquela era a formiga que não a quis ajudar. - O que é isto? A formiga parou de dançar e disse-lhe com um ar amigável: - Eu, depois de te ter mandado embora do meu formigueiro apercebi-me que tinha feito mal em não te ajudar e logo depois decidi disfarçar-me e ajudar-te. Tu podes ficar com este formigueiro e eu divido contigo a comida. A partir desse dia, ficaram muito amigas. Durante o resto do inverno, a cigarra tocava e a formiga dançava.
A Cigarra, tendo cantado durante todo o verão, Encontrava-se sem uma migalha de pão Quando o vento frio chegou. Nem um pedaço de mosca, Ou outro verme qualquer. E, de fome a gritar, Vai à porta da formiga tocar. Implora que lhe empreste Um grão qualquer que a alimente Até à estação seguinte. Depois de o frio passar, -Vou poder pagar – disse ela -, O juro e o capital. Palavra de animal. - Que fizeste, durante o tempo quente? – Perguntou a formiga à cigarra indigente. - Noite e dia sem descanso Ao desafio cantei para te alegrar. - Ah, cantaste? Pois bem, Trata agora de te calar. Depois de algumas horas a cigarra foi lá a casa - Está tudo de pernas para o ar formiga – disse ela, A cigarra virou-se e viu a formiga morta, Porque esta estava cheia de cansaço.
A cigarra, tendo cantado durante todo o verão Encontrava-se sem uma migalha de pão Quando o verão chegou. Nem um pedaço de mosca, Ou outro verme qualquer. E, de fome a gritar, Vai à porta da formiga tocar. Implora que lhe empreste Um grão qualquer que a alimente Até à estação seguinte. Depois de o frio passar, - Vou poder pagar - disse ela -, O juro e o capital. Palavra de animal. - Mas afinal o que é que fizeste durante o verão? A cigarra respondeu que tinha estado a ver televisão. - Mesmo assim vais dar-me um pouco das tuas migalhas? - Sim claro, mas só te dou porque sei que se estivesse no teu lugar tu irias fazer o mesmo.