Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
A minha cadela chama-se Estrela. Ela tem 6 anos e 10 meses.
A Estrela tem olhos cor de mel, pelo curto de cor castanha, tem as unhas afiadas e é magrinha.
A Estrela gosta muito de festinhas. Ela também gosta de ir atrás das galinhas, de se espreguiçar ao sol, de se rebolar na erva e de comer erva. Ela, às vezes, foge e vamos atrás dela para não se meter em sarilhos.
Há dias o meu mano levou-lhe um ossito. Ela cavou um buraco e pôs o osso lá dentro. Depois tapou-o para que ninguém descobrisse onde estava. Mas eu sei onde ele está.
Eu só a vejo quando vou a casa da minha avó Adelaide e do avô Acúrcio que são os meus avós maternos. Quando alguém se aproxima, ela salta-lhe em cima.
- Ora bem toda a gente, toca a sentar e a fazer pouco barulho! -disse a Aldinha – Hoje vamos aprender a ler!
Há algum tempo que a Aldinha tentava dar uma aula, mas era muito difícil tomar conta de um formigueiro inteiro. Nunca estavam quietos!
A Aldinha teve de arranjar livros para todas as formigas. Então, depois de os dar a todos disse:
- Abram os livros na página 5. Muito bem! Estão a ver o texto? A primeira letra lê-se “C”, a seguir “E”...
E lá continuou a ensinar o nome das letras às formigas. De seguida, explicou as vantagens da leitura:
- A leitura tem muitas vantagens, como por exemplo, ajuda no vocabulário sem terem de se esforçar. Explico-vos as outras nas próximas aulas. Então agora... – olhou para o relógio- Ahhh, já está na hora, formigas. Arrumem as coisas em silêncio e saiam por ordem. Até amanhã!
E foi assim que se passou a aula. Afinal as formigas até eram fáceis de ensinar!
Ela é verde e tem manchas pretas. A carapaça é castanha. Também tem os olhos castanhos.
Ela come camarão.
A Bibi gosta muito de apanhar sol e também gosta de nadar. A minha tartaruga hiberna.
Beatriz Pereira
O gato esfomeado
Era uma vez um pintainho chamado Pompom que, numa bela manhã, fugiu da capoeira e foi para o campo comer grãos.
A certa altura, o gato Tico saltou-lhe em cima prontinho para se servir do petisco.
- Já te vou comer! – disse o Tico.
- Socorro! Ajudem-me! – gritou o Pompom.
O pai galo ao ouvir os gritos do filho foi logo a correr e deu umas valentes bicadas no gato que se pôs logo a fugir.
O Pompom prometeu ao pai nunca mais fugir da capoeira.
Diogo
Grande susto
Era uma tarde quente de verão quando o pintainho Bolinhas andava à procura de migalhas de pão no quintal. Ele estava tão distraído à procura da comidinha, que não se tinha apercebido que atrás de uma árvore estava um gato esfomeado.
De repente, o gato saltou para cima dele e disse - lhe:
- Que belo lanche! Pareces delicioso e vou comer-te!
O pai galo ouviu o piar do filho e foi ver o que se passava. Quando chegou lá viu aquilo e começou a dar bicadas no gato. Assim o gato fugiu e nunca mais voltou.
O Bolinhas ficou muito feliz e foi com o pai para a capoeira, onde estava a mãe galinha e os irmãos.
Quando o outono chegou, eu e a minha família partimos, em bando, para terras mais quentes, pois não nos damos bem com o frio.
Durante o primeiro dia de viagem, foi tudo muito divertido. Nunca tínhamos feito tal experiência!
Passámos por várias terras e até nos cruzámos com um balão de ar quente, cujas pessoas, admiradas, nos fotografaram.
As crianças gritaram:
- Um bando de andorinhas!
Mas nem tudo foi sempre assim tão fácil. Apanhámos uma zona de ventos muito fortes, ou seja, uma valente tempestade.
Assustadas, procurámos abrigo numa gruta. Aí pernoitámos e, logo de manhãzinha, eis que somos presenteados com um sol maravilhoso.
Estava na hora de continuarmos o nosso itinerário. Mas como estávamos famintas, faltava-nos a energia e a força. De repente, ouvimos um ruído esquisito: era um velhinho que parecia ser simpático.
Levou-nos para sua casa, alimentou-nos com belas minhocas e migalhas de pão e, por fim, disse:
- Agora podem continuar a viagem, em direcção ao vosso destino.
Agradecemos, despedimo-nos e retomámos a nossa aventura.
Passámos por outros bandos, vimos casas e árvores do tamanho de formigas, atravessámos o arco-íris. Enfim, coisas belíssimas.
A aventura está a aproximar-se do fim. Chegámos a África. Encontrámos o calor que procurávamos, fizemos amizades com os animais da selva e aqui vamos permanecer até à chegada da primavera, para podermos voltar à nossa terra natal.