A guerra do lápis e do livro.
Era uma vez um lápis chamado Simão e um livro chamado Joca.
O lápis era alto e estava muito bem afiado. O livro estava limpo e tinha textos maravilhosos!
Num lindo dia de sol o Joca chamou o Simão e disse-lhe:
- Estou farto que escrevas nas minhas páginas, gosto de as manter limpinhas!
E o Simão respondeu:
- A culpa não é minha, é o meu dono que me põe a escrever.
O Joca exclamou:
- Podias dizer ao teu dono para não te pôr a escrever nas minhas páginas. Agora, vai haver guerra!
No dia seguinte, de manhã, encontraram-se no amplo recreio da escola. Lá havia um baloiço, dois escorregas, um campo de futebol … o livro disse:
- Está na hora de começar a guerra! – Colocaram-se nas suas posições de ataque.
- Três, dois, um, zero!
E lá começou a guerra.
O livro bateu no lápis, com a sua capa duríssima e partiu-lhe o bico. Enquanto pensavam como atacar o inimigo, a sineta tocou e foram para a sala. Lá, o lápis foi afiado e disse:
- Agora é hora de trabalhar, vemo-nos no almoço.
Depois do Simão e do Joca almoçarem dirigiram-se de novo ao campo de batalha e continuaram a guerra.
O lápis lançou-se para a capa do livro e pôs-se a picá-la com aquele bico afiado.
A meio da guerra ficaram os dois cansados e decidiram parar. Nesse preciso momento perceberam que nesta guerra não ia haver vencedor.
O Joca chegou ao pé do Simão e falou abraçando-o:
- Desculpa por te ter culpado! Já não vale a pena continuarmos, pois não vai haver vencedor nem vencido.
Os dois ficaram amigos de novo e assim terminou a luta.
Mariana Pinto
EB 1 da Cruzinha turma - 2º/3º ano
Prof.ª Titular de Turma: Carlota Meirinhos