Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Vou contar-vos aquilo que me lembro… Eu estava na floresta e tive muita fome, não comia há três dias. Depois eu vi uma rapariga. Achei estranho... Uma rapariga na floresta? Primeiro ponderei comer aquela humana, mas depois pensei: "E se ela não está sozinha? Se calhar está com lenhador!" Eu não sabia o que fazer. Pensei, pensei, e depois gritei com voz alta: - Já sei! Vou perguntar onde é que ela vai! Quando eu chamei a rapariga e lhe perguntei onde ia, ela disse que ia visitar a avó que estava doente, e disse que tinha que ir embora. Correu rapidamente. Eu não achei nada estranho que ela tivesse corrido rapidamente, porque eu sou um lobo e todos têm medo de mim. Então, pensei em comer a avó dela e depois comê-la. Fui a correr pelo caminho mais curto para a casa da avó da menina, enganei avó e entrei na casa, como ela estava muita fraca, comi a velhota num instante. De seguida, disfarcei-me de avó. Eu estava muito sossegado quando entrou a rapariga. Ela olhou para mim e a primeira frase que disse foi: - Ó avó, porque tens as orelhas tão grandes? - Mais que pergunta!
Eu fiquei sem palavras, e respondi em pânico: - Para ouvir-te melhor, minha querida. Depois ela voltou a perguntar: - Ó avó, porque tens os olhos tão grandes? "Mas que miúda aborrecida."
Lá respondi: - Para ver-te melhor, minha querida. - E porque tens dentes tão grandes? – voltou a miúda a perguntar. Como já estava farto daquelas perguntas gritei: - PARA TE COMER!!! PARA TE COMER!!! PARA TE COMER!!! Ela percebeu que eu não era a avó dela, que era um lobo e correu para direção à porta. Mas, eu ainda tinha fome e não ia deixar escapar aquela rapariga, então, fui a correr atrás dela e quando a apanhei comi-a. Foi então que ouvi uns passos e o barulho de uma espingarda e… PUM, PUM, PUM !!!
Andava eu na floresta a tentar comer um animal qualquer, quando, de repente, uma menina com um capucho vermelho, com um cesto e com flores passou ali perto de mim. Pensei logo no petisco que estava dentro do cesto. Fui então meter conversa com ela. Fiquei a saber que tinha uma avó, e que o cesto era para ela, mas se assim fosse, eu não comeria nada. Fiquei, então, também a saber que a avó morava numa casa no fim da floresta. Depois de alguma conversa, lá convenci a Capucho a ir pelo caminho mais longo e eu fui pelo mais curto. Quando cheguei a casa da avó, comi-a e depois vesti a roupa dela e deitei-me na sua cama. A Capucho bateu à porta. Entrou e começou a dizer coisas bastante invulgares sem se calar: “Ó avozinha que nariz tão grande!”, “Ó avozinha que orelhas tão grandes!”, “Ó avozinha que boca tão grande!”, “Ó avozinha que dentes tão grandes!”… Estava mesmo a pedi-las! Comecei a ficar farto e “ZÁS”, mais uma para a minha barriga. Comi de seguida tudo o que estava no cesto e, se me lembro bem, até o cesto comi. Passou, então, na floresta, para meu grande azar, o “Assustador”, o “Grande”, o “O Que Todos Temem”, o Lenhador. Ouvindo o Lenhador gritos correu até casa, deu na porta um grande pontapé e ... pensei que ele fosse do Karaté. Mas, voltando à história, arrombou a porta, olhou em volta e reparou que os ruídos vinham da minha cheia barriga. Tivemos uma grande discussão, obrigou-me a deitar na cama e ... cortou-me a barriga com uma coisa chamada Mega-Tesoura 3000. Tirou de lá então a Capucho e a Avó. Mais tarde, comeram eles um lanche: Lobo à Agridoce. Portanto, hoje, conto mais uma vez esta história dentro de 3 barrigas.
Certamente, serás uma criança curiosa. Escreve um texto em que fales de um assunto sobre o qual sentes curiosidade e daquilo que fazes para satisfazeres a tua curiosidade.
O Futuro
Eu gostava muito de saber o meu futuro, que está à porta. Será bom ou mau? Mais tarde o verei a acontecer.
Fui pequeno e ainda tenho tantas curiosidades por perguntar!
Gostava de sentir uma vida nova. Será que vou sentir? O que acontecerá nessa tal vida nova, que eu vou sentir?
Gostava de a sentir já agora mas não posso. Fui pequeno e ainda tenho tantas curiosidades por perguntar!
Muito que ainda falta e me espera para ter menos dúvidas, a nova vida ainda nem nova ela é para existir. Uma nova vida me espera, um futuro me espera. Espero pelo futuro e pela minha vida nova. É bom ser criança e ser adulto é muito difícil. Do futuro para a nova vida ainda mesmo muito falta. As minhas curiosidades ainda muito faltam. Tenho de as guardar para as perguntar a seguir.
Afonso de Bastos Moura
A minha curiosidade
A minha curiosidade é saber se vou ter boas notas, mas para isso preciso de esperar e, além disso, tenho de me esforçar muito.
Tenho de estar atenta ao que o professor ensina, para também fazer os exercícios em casa.
Vou rezar muito para que tenha boas notas.
Para satisfazer a minha curiosidade, tenho de acreditar em mim porque, se estiver atenta e interessada, eu consigo.
Se tiver boas notas, os meus pais e o meu professor ficarão contentes!
E assim já satisfarei a minha curiosidade.
Chegarei a casa, contarei aos meus pais e eles ficarão muito orgulhosos!