Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Observa este quadro de Dubuffet e escreve o que pensas sobre ele.
O que estará aqui representado? O que te faz sentir?
Neste quadro de Dubuffet, consigo ver um castelo com seis homens a brincar, muitas janelas, um major a sair pela porta, uma menina, um homem na cozinha e três meninas em cima do castelo a lanchar.
Eu acho o quadro muito bonito, mas também que está sujo e um pouco torto, a balançar. Tem também umas palavras “plastschouds” e “modes” que não sei o que significam.
O quadro faz-me sentir alegre, mas também me faz sentir triste, não sei porquê! Este quadro também me faz sentir confuso, pois tem umas coisas que eu não percebo, por exemplo, quando olho para as janelas vejo um osso, duas caras de pessoas e um dragão.
É curioso que todos os homens do quadro estão de braços abertos, parece que se vão abraçar.
Também é curioso que todos usam chapéu!
José Lemos
A casa do Senhor João
Um dia, o Sr. João, que é um bom trabalhador, encontrou vários tijolos abandonados. O Sr. João teve uma ideia:
- Vou construir uma casa com estes tijolos, e fazer uma surpresa à minha família.
No dia seguinte, o Sr. João começou a fazer cimento e no sítio que ele achou melhor colocou alguns tijolos com o cimento e fez a primeira parede.
Os dias foram passando e as paredes iam “crescendo”, até que chegou a altura do senhor João fazer o telhado e colocar as portas e as janelas. A casa estava feita. Estava na altura de escolher a cor para a pintar.
Como o senhor João sabia que a mulher gostava muito de cor-de-rosa decidiu começar a pintá-la dessa cor por fora e branca por dentro. As portas e as janelas pintou de castanho claro.
Estava na altura de chamar a família para fazer a surpresa.
Quando a mulher e o filho chegaram nem queriam acreditar:
- Mas que casa maravilhosa! Foi a melhor surpresa que nos podias ter feito! Sei que aqui vamos ser muito felizes. Obrigado!
Catarina Figueiredo
As crianças no parque
Certo dia, dois meninos, o Dinis e a Lia, foram ao parque porque estava sol para brincar.
No parque, existia um escorrega, um baloiço, árvores, arbustos. Estava um sol brilhante. Os dois meninos eram irmãos e estavam a brincar.
O Dinis no baloiço e a Lia no escorrega. Às vezes, trocavam. O Dinis lembrou-se:
- Vamos brincar as escondidas?
A Lia aceitou e perguntou:
- Queres ir para casa?
O Dinis respondeu “sim”.
Depois, os dois irmãos foram para casa todos contentes. Porque já estava a anoitecer, o parque ficou sem crianças.
Dinis Espadinha
Uma grande lição
Certo dia, estava o pintainho a comer o seu milho na floresta.
O seu pai tinha-lhe pedido para não se afastar da capoeira. Mas Martim gostava muito de ir para a floresta.
Nesse mesmo dia, o gato Matias decidiu procurar algo para comer. Estava esfomeado.
Quando viu o pintainho, escondeu-se por de trás de uma árvore para conseguir surpreendê-lo.
Mal surgiu uma oportunidade, o gato agarrou o pintainho e tentou comê-lo. Este, em pânico, piou bem alto para o galo Francisco, o seu pai.
O galo, mal ouviu seu filho, correu em seu socorro. E não esteve com meias medidas: pediu satisfações a Matias. Este ficou cheio de medo do galo. Como não soube explicar o que tinha acontecido, Francisco deu-lhe uma valente surra.
Matias aprendeu a lição: nunca se meter com pintainhos indefesos.
O pintainho ficou muito orgulhoso do seu pai e prometeu não se afasta mais da capoeira.
Na terça-feira de tarde estava um lindo dia. Então fomos visitar o campo que fica perto da escola.
Observámos as flores silvestres ou espontâneas, com várias cores: amarelas, azuis, roxas, brancas e vermelhas. Vimos um riacho e uma planta silvestre chamada hera. Também vimos animais no seu habitat, formigas, abelhas e bichos-de-conta. Vimos lindas borboletas a esvoaçar perto de nós. Ouvimos alguns passarinhos a chilrear, o zumbido de insetos e um galo a cacarejar muito. Vimos uma macieira com flores brancas e um pessegueiro florido todo cor-de-rosa. No verão é que vêm os pêssegos e as maçãs. Um limoeiro tinha muitos limões.
Num quintal vimos um homem e uma mulher a semear batatas. Perto deles estavam animais domésticos, como um gato, um cão e galinhas.
Num jardim de uma casa, vimos flores que foram plantadas.
Os tojos já estão floridos. A primavera já está a chegar…
Observa este quadro de Leger e escreve o que pensas sobre ele.
O que estará aqui representado? O que te faz sentir?
Eu acho que o quadro é curioso e interessante.
O autor, na sua obra, representou uma corrida de bicicletas; também se veem as ciclistas e os espectadores que devem ser a sua família. Uma delas está a descansar sentada no chão.
Todos os espectadores gostaram oferecendo uma flor que colheram nas árvores próximas. Cada uma das ciclistas, e até as pombas, ficaram a olhar.
A cena deve passar-se na primavera porque as árvores estão floridas e as pessoas estão vestidas com roupa leves.
A ciclista que ganhou foi aquela que sentou no chão. Estava cansada, mas feliz!
Francisco Silva
Três amigos orgulhosos
Certo dia, o David, o Mário e o João decidiram fazer papagaios de papel. Foi então, que os três amigos, combinaram na manhã seguinte encontraram-se no campo de futebol. O David levou o papel, o Mário levou os paus e o João levou o fio. Estavam todos muito entusiasmados! Puseram mãos à obra. - Vamos colorir os papagaios? - perguntou o João. - Sim, o meu vai ser azul! - respondeu o David. - O meu vai ser vermelho… - disse o João. - Claro que o meu vai ser verde! - brincou o Mário. Passadas algumas horas, os papagaios estavam cuidadosamente feitos. Estavam tão satisfeitos, porque tinham acabado o trabalho. E estava espetacular! - Vamos experimentá-los? - propôs o João, encantado. Começaram a correr a correr e o David caiu, mas levantou-se e correu como nunca tinha corrido antes! Os três amigos estavam orgulhosos de si mesmos! Foram para o Vale Ventoso, onde se divertiram ao máximo!
Cátia Silva
Quando estamos a dormir temos sonhos. Às vezes conseguimos nos lembrar desses sonhos, outras vezes não.
Escreve um sonho que tenhas tido, e de que nunca mais te tenhas esquecido.
Um dia, sonhei que…
Um dia, quando estava a dormir, tive um sonho. Esse sonho foi que estava na piscina de São Pedro do Sul, com os meus pais, o meu irmão e as minhas primas.
Estávamos a brincar e até havia um escorrega de água; havia ténis e eu até pensei que aquilo era verdadeiro; tinha lá um parque com mesas onde o meu pai estava a grelhar a carne! O comer estava tão bom que todos ficaram com a barriga cheia e, no fim, fomos dar uma caminhada a comer um gelado de chocolate!
Depois do passeio, fomos ao parque andar nos escorregas e nos baloiços. Depois de tanto brincarmos, fomos para a piscina refrescarmo-nos.
Entretanto, o meu despertador tocou e acordou-me do meu sonho!
Bianca Silva
Escreve uma história bem divertida, ao contrário.
Branca de Neve vive feliz com a sua madrasta.
Branca de neve vive feliz com a sua madrasta
Era uma vez uma menina, chamada Branca de Neve, que vivia com a sua madrasta e o pai.
A Branca de Neve costumava passear com a sua madrasta; brincavam, riam e saltavam. Faziam juntas as refeições, as camas e até arrumavam a casa.
Era uma verdade: ajudavam-se uma à outra a fazer as tarefas de casa.
Um dia, decidiram viajar sozinhas e viveram muitas aventuras. Saltaram de um paraquedas, num trampolim gigantesco e divertiram-se pelo mundo fora.
Era uma amizade imensa que durou para o resto da vida!
Era uma vez um lenhador que tinha dois filhos: João e Maria. Eram muito malvados, nunca brincavam juntos e pregavam muitas partidas à madrasta.
A madrasta era uma mulher bonita, bondosa, meiga e carinhosa, já eles eram maléficos, só estavam satisfeitos a sujar a casa e a fazer disparates, atrás de disparates e pedidos sem conta.
Um belo dia de sol, deixaram o seu pai ir para o trabalho e pediram à madrasta para ir à floresta apanhar cogumelos e amoras. Apesar de não conhecer bem o caminho, ela fez a vontade aos dois irmãos. O João e a Maria, deixaram a madrasta perdida naquela floresta densa e escura, sem comida, nem bebida e a rir, regressaram a casa.
Na realidade, eles também estavam perdidos! Quando perceberam, olharam em todas as direções e, ao longe, avistaram uma luz. Decidiram seguir na direção da luz, ao aproximarem-se viram uma casa coberta de doces de todas as cores, formas e tamanhos.
A pessoa que vivia naquela casa era uma velha bruxa… mas bondosa e doce, que logo lhes serviu um banquete, ao perceber que os irmãos tinham fome.
Não contentes com a partida que fizeram à madrasta, ainda foram capazes de prender a bruxa boazinha numa grande gaiola. Continuaram o caminho, sem nenhum arrependimento.
A minha amiga chamada Neuza tinha uma gata chamado Pipoca, que era amarela e branca.
A Neuza brincava muito com a sua gata. Era muito brincalhona.
A Pipoca fazia muitas asneiras dentro de casa, trepava os cortinados e os móveis da sala para se esconder da Neuza. A Pipoca também gostava de ir para a casa de banho logo depois de a Neuza tomar banho. A gata saltava para a banheira!
A Pipoca tem a sua caminha roxa no quarto da Neuza, mas o que ela gosta é de dormir nos pés da Neuza.
Ela gosta de passear com a Neuza no parque ao lado de casa. Aproveita para trepar as árvores; esconde-se da Neuza atrás do escorrega e gosta de andar de baloiço no colo da Neuza.
A dona, quando vai a casa dos seus amigos, leva a Pipoca consigo. Na casa dos amigos, a Pipoca mal encontra o novelo de lã desmonta-o todo e enrola-se nele. A Neuza ajuda-a tirar o novelo de lã do corpo…
Escreve uma história com base no que está a acontecer.
A quinta do Senhor António
Era uma vez um senhor chamado António, que era agricultor. Cuidava muito bem das couves da sua quinta.
Um dia, estava a regar as couves e pensou que já estavam prontas para serem colhidas.
No dia seguinte, estava muito Sol. António colheu as couves para um cesto e levou-as para o mercado para as vender e ficar com muito dinheiro. Uma senhora, chamada Mariana, foi comprar aquelas couves. O António agradeceu e ficou assim com muito mais dinheiro.
Como ele vendia muito, a sua família logo ficou rica e ele ficou muito contente só por ter dinheiro.
Mas as vidas felizes não é só ganhar dinheiro. É ser saudável com as nossas famílias e sermos muito bondosos e carinhosos.
