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Cais da Escrita

Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.

Cais da Escrita

Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.

E porque um livro é fonte de sonho e magia...

Maria e a descoberta da magia do faz-de-conta

 

 

      Num dia lindo de inverno, por entre a fresta da janela, um fio de luz atrevido entrou pelo quarto de Maria, tocou-lhe suavemente na cara e acabou por despertá-la. Seu gato também acordara, pois dormia com ela. Com a pressa de quem não pode desperdiçar um dia de férias ensolarado, Maria saltou da cama sem hesitar. Nem o frio de dezembro a desencorajou a trocar o quentinho dos cobertores pelas brincadeiras na rua. Num instante, Maria estava vestida, lavada e sentada à mesa, pronta para tomar o pequeno-almoço, juntamente com o seu gato.

      O pequeno-almoço da avó era especial: leitinho da velha vaca do Sr. Manuel, pão quentinho e bolo de manteiga que a avó acabara de fazer, sumo das laranjas da tia Zeca, frutas sumarentas colhidos no quintal e uma geleia deliciosa de amoras apanhadas no campo. 

     - É tudo fresquinho e saudável! - dizia, muitas vezes, a avó - Se comeres tudo, vais ter energia para brincar todo o dia!

     Já com a barriguinha cheia, dentes lavados e casaco vestido, Maria pôde ir brincar na rua.

     Como acordou cedo, encontrou a rua ainda deserta, sem meninos para brincar. Foi caminhando pela aldeia, na esperança de encontrar algum amigo e parou em frente ao portão da sua escola, na qual tinha andado no primeiro ano.

     - Está tudo tão sossegado… - disse baixinho para si própria.

     De repente olhou para a janela e reparou que uma delas estava aberta.

     - É a janela da biblioteca! Por estará aberta? Nunca ninguém lá vai… deve ter sido uma rajada de vento que a abriu! - sussurrou ela.

     Sempre muito curiosa e sem nada para fazer, resolveu dar uma espreitadela à velha biblioteca. A janela era baixa e, com pouco esforço, saltou lá para dentro. Nunca tinha ali entrado. Estava tudo empoeirado e amontoado.

     - Isto … a-a-atchim… mais parece o sótão lá de casa, cheio de … a-a-atchim… coisas velhas! - exclamou a Maria, aflita com tanto pó.

     Sentou-se num velho cadeirão e resolveu ler velhos livros que se encontravam sem utilidade na prateleira.

     - “Em busca da magia do faz-de-conta”… o título é engraçado… - murmurou ela.

     Era uma história de aventura. A história era sobre um menino que viajava pelo mundo para encontrar o guardião da magia do faz-de-conta.

     Maria já não conseguiu tirar os olhos do livro. Capítulo após capítulo, foi descobrindo lugares e personagens que nunca imaginara, desde as grandes montanhas geladas dos Alpes a planícies distantes do outro mundo. O menino da história queria saber do guardião da magia do faz-de-conta porque os meninos da aldeia dele já não brincavam ao faz-de-conta. Ficavam em casa a jogar computador, a ver televisão ou jogar consola.

    Então um dia, encontrou o guardião da magia, era o Pai Natal. O próprio Pai Natal disse-lhe:

    - O livro é o brinquedo mais poderoso do mundo! Com eles podes fazer de conta que estás a viver a história, porque quando lês uma história estás a viver uma aventura única!

    -“Pum”! - um estrondo na janela fez Maria distrair-se da leitura, como se acordasse de repente de um sonho. Os seus amigos já estavam todos a brincar na rua e, desastrados, acertaram com a bola na janela da biblioteca. Maria estava eufórica, tinha acabado de viver uma aventura única, para isso bastou aquele livro velho.

    - Miguel, João, Ritinha! Venham cá todos! - gritou da janela - Descobri a melhor brincadeira de sempre!

    De imediato principiaram numa correria em direção a Maria, tal era o entusiasmo para saber do que se tratava. Acabaram por passar o dia na biblioteca ler livros e a brincar ao faz-de-conta.

    Um dia, conseguiram fazer obras na biblioteca e renovar os livros. Aquela biblioteca já não era velha, mas sim um espaço agradável, dinâmico e confortável.

 

 

 

 Rita Gonçalves, 6.ºA

Elaborado a partir da obra “imaginação sem limites”, editora intelectual

Primeiro Natal do "Cais da Escrita".

“Na leitura e na escrita encontramo-nos todos

naquilo que temos

de mais Humano.”

(Peixoto, José Luís) 

Natal

     Os dinamizadores do blog "Cais da Escrita" agradecem a todos os que gentilmente têm dedicado um pouco do seu ser a tornar possível este sonho, especialmente os jovens escritores que têm sido intrépidos na demanda de conquistar a riqueza intrínseca das palavras e de as partilharem com todos nós.

Os Professores dinamizadores,

Carla Sofia Araújo e
José Manuel Alho

 

 

Natal

 

Notícia que a todos prestigia.

"Cais da escrita"

reconhecido como

"Blogue EDUcativo"

- notícia no jornal

"Região de Águeda"

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Da EB1 da Cruzinha.

Um dia na escola

 

     Num belo dia de sol eu, uma mochila laranja, fui à escola.

     No caminho, apanhei um grande susto. A minha dona quase me deixou cair! Vi uma pedra bem perto de mim! Tremi de medo!

     A minha dona é meiga, mas um pouco distraída, chama-se Nicole.

     Eu tenho uma vida um pouco dura. Todos os dias me levanto cedo e carrego até à escola: livros, estojo, lápis, marcadores, cadernos e um belo lanche saboroso!

     No recreio, conheci uma mochila que tinha mais sorte do que eu, só tinha lá dentro: um estojo e uns marcadores. Conversámos muito, brincámos e a partir desse dia ficámos amigas.

     O dia acabou bem, mas com tantas aventuras, eu estava muito cansada! Fui dormir para o meu cabide e sonhei com a minha amiga.  

                                                                                                 Texto coletivo
Eb1 da Cruzinha - 3º ano

(Prof.ª Henriqueta Carlota Alves
Cordeiro Meirinhos)

 

As cores do outono

 

Eu adoro as cores

Quentes do outono.

As cores são uns amores!

 

Vermelho,dourado, castanho,

São as cores do outono.

Devem ter tomado banho!

 

As cores catitas, sem dono

E tão bonitas que são as cores.

As cores do outono!

Autores:

 Nicole e Diogo

Eb1 da Cruzinha

(Prof.ª Henriqueta Carlota Alves

Cordeiro Meirinhos)

"Ninguém dá prendas ao Pai Natal" de Ana Saldanha é um livro interessante a ler nesta quadra. Os alunos foram convidados a continuar a história depois de o Pai Natal receber a visita da Menina do Capuchinho Vermelho.

     

Ninguém dá prendas ao Pai Natal

 

 

     O Pai Natal abriu a porta, mas não via ninguém, olhou para o chão, mas não via ninguém, até que percebeu que como a porta abria para a frente entalou o pobre visitante contra a parede:

    -Então?! - disse um duende.

    -Oh! Desculpa duende. – e acrescentou: -Não foi com intenção.

    -Ah! Estava só a brincar.

    -Entra, entra sua melga.

    O Pai Natal foi até à sua cozinha e viu se ainda tinha umas torradinhas, com ovo estrelado e bacon.

    Deu-lhe a comida e deram prendas de Natal uns aos outros, como brincadeira.

    O duende, deu ao Capuchinho Vermelho umas sementes mágicas de maçãs e o Pai Natal deu um comboio de brincar feito de ouro ao duende.

    Assim, brincaram, cozinharam e falaram o resto da noite.

    Agora sim, o Pai Natal ganha também prendas.

 

Diogo Gil 5ºE ,nº 8

»O que mais gostamos no Natal é de abrir os presentes, de ver as ruas e as casas enfeitadas com luzes (...)»

O Natal

     O Natal comemora-se nos dias 24 e 25 de Dezembro e celebra o nascimento de Jesus.

     Nesta época, as pessoas andam mais felizes e são mais solidárias. Na noite de Natal, há um jantar de família chamado consoada. Na consoada (dia 24), costumamos comer bacalhau com todos, arroz de polvo ou peru assado, seguindo-se as famosas rabanadas, os mexidos, as filhós de abóbora, tronco de Natal e não pode faltar o bolo-rei! A nossa família costuma reunir-se na casa dos nossos avós para convivermos, comermos e trocarmos presentes.

     No Natal, colocamos os sapatinhos junto das lareiras dos familiares. No dia seguinte, vamos buscá-los. Lá dentro é habitual ter um chocolate e, à beira, um presente. Neste dia vamos à missa e beijamos o Menino Jesus.

     O que mais gostamos no Natal é de abrir os presentes, de ver as ruas e as casas enfeitadas com luzes a piscar. Também gostamos de fazer o presépio e decorar o pinheiro lá em casa.

     Nesta altura, temos férias da escola e, se houver neve, podemos ir à Serra da Estrela ou então a Óbidos, à Vila do Natal.

     Adoramos o Natal porque é uma festa muito bonita, cheia de alegria, luz e cores!

Cátia e Inês

Turma do 1º e 4º anos,

da EB1 Sto. António – Valmaior

(Profª. Maria Graça Santos Martins)

Da turma do 4.º B, da EB de Albergaria-a-Velha.

Para escrever um poema…

 

     Podes escrever um poema para exprimires as tuas emoções, para provocares a reflexão sobre um problema que afeta as pessoas, para construíres sentidos a partir de jogos de palavras…

Se quiseres, podes transcrever os teus poemas em postais ou em marcadores de livros para ofereceres a alguém de quem gostas. Podes também participar em recitais de poesia ou ir construindo uma coleção com os teus textos.

 

  • Qual é a tua intenção ao escreveres o poema (partilhar emoções provocadas por uma pessoa, por um acontecimento ou por alguma coisa que tenhas observado, transmitir um ponto de vista pessoal sobre uma determinada questão; levar as pessoas a tomarem consciência de um problema importante; experimentar fazer jogos de palavras…)

 

  • Qual é a temática do teu poema?

 

  • Que ideias ou imagens te são sugeridas por essa temática?

 

  • Que sentimentos queres transmitir aos teus leitores (contentamento, revolta, surpresa, paixão, tristeza, admiração…)?

 

  • A que processos podes recorrer para ajudares os leitores a perceberem as tuas intenções (a comparações, a metáforas, a personificações, a repetições de sons, de palavras ou de frases…)

 

  • Pretendes construir o teu texto a partir da estrutura de um poema que já existe, mantendo o mesmo ritmo, ou preferes criar uma estrutura pessoal?

 

  • Como vais organizar o teu poema (em quadras, de acordo com uma disposição gráfica especial, de forma livre…)?

 

  • Qual será a melhor forma de organizar as palavras para criares uma certa musicalidade? Os teus versos vão rimar?

 

  • Que título podes dar ao poema de modo a completares o seu sentido e a despertares a atenção dos leitores?

ALGUNS RECURSOS ESTILÍSTICOS

COMPARAÇÃO

     A comparação, como o próprio nome indica, consiste na associação entre dois termos diferentes, mas entre os quais há algo que permite aproximá-los.

 

     Exemplos:

  •  "O silêncio pesava como chumbo."  
  • "Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas."

METÁFORA

     Na metáfora está sempre implícita uma comparação, ou seja, implica uma associação comparativa entre duas realidades, entre duas ideias, mas coladas uma à outra sem quaisquer elementos que explicitem essa associação.

 

     Exemplos:

  • "Amor é fogo que arde sem se ver," (Camões)
  • "A lua nova é uma vozinha da tarde..." (Jorge Luís Borges)

PERSONIFICAÇÃO

     Consiste em atribuir qualidades ou caraterísticas humanas a tudo o que não seja humano (ideias, animais, plantas, coisas, objetos inanimados, o irracional...).

 

     Exemplos:

  • "As estrelas foram chamadas e disseram: aqui estamos." (António Vieira)
  • "A tarde descia, pensativa e doce, com nuvenzinhas cor-de-rosa." (Eça de Queirós)

RIMA

     Processo que consiste na correspondência de sons em lugares determinados dos versos.

 

     Exemplo:

“Falam por mim os plátanos da rua:

Deixam cair as folhas amarelas,

E ficam hirtos na friagem nua

Como mastros sem velas.”

(Miguel Torga, Diário II)

ADJETIVAÇÃO

     Recurso estilístico que consiste no uso mais ou menos abundante de adjetivos.

Exemplo:

  • "Os seus lindos dentes miudinhos alvejaram a sombra do véu." (Eça de Queirós)

ONOMATOPEIA

     Trata-se do emprego de palavras que sugerem sons produzidos por animais ou pessoas (ronronar do gato, piar do pássaro, gotejar da torneira…), ou ruídos produzidos por objetos (chiar do carro…) ou pela natureza (sibilar do vento, ribombar do trovão...)

 

     Exemplo:

Troc... troc... troc... troc...

Ligeirinhos, ligeirinhos.

Troc... troc... troc... troc...

Vão cantando os tamanquinhos...

"Galgar com tudo por cima de tudo, hup-lá

Hé-lá! Hê-hô! Ho-o-o-o-o-o!

Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!

Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!"

(Álvaro de Campos)

Poemas escritos por colegas teus

Eu quero…

Eu quero ser mar

Para poder reflectir

As estrelas a brilhar.

 

Eu quero ser rua

Para de noite poder ser

Iluminado pela lua

E para de dia sentir

O sol brilhar na calçada

Por onde só passam pessoas

Que na vida não querem nada.

(Filipe)

 

Sim ou não?

Sim, não,

Sim, não…

Ou leio a lição

Ou não estou com atenção.

 

Sim, não,

Sim, não…

Ou brinco com o cão

Ou vou jogar no pavilhão.

 

Sim, não,

Sim, não…

Ou ando de fato

Ou visto o macacão.

 

Sim, não,

Sim, não…

Ou pesco um peixe

Ou fujo do tubarão.

 

Sim, não

Sim, não…

Que hei-de fazer

Que grande atrapalhação!

(Luana)

 

Para melhorares o teu poema, podes pedir sugestões ao Professor, a um colega ou até aos teus pais.

Se leres o poema em voz alta, perceberás mais facilmente quais são os aspetos que ainda podes melhorar.

 

Para aperfeiçoares o teu poema…

  • Ao ler o poema, percebe-se qual é a tua intenção e qual foi a temática que escolheste?
  • Os recursos e o vocabulário que utilizaste permitem transmitir de forma adequada as imagens e as emoções que deram origem ao poema?
  • Quando se lê o poema em voz alta, percebe-se que tem ritmo?
  • As palavras que escolheste e a forma como as organizaste permitem criar uma certa musicalidade?
  • A disposição gráfica dos versos é adequada aos efeitos que pretendes alcançar?
  • No caso de teres dado um título ao poema, ele ajuda a completar o sentido do texto e permite chamar a atenção dos leitores?
  • Utilizaste os sinais de pontuação adequados?
  • Usaste o corretor ortográfico do computador ou o dicionário para fazeres a revisão do texto?

 Prof. da Turma: José Manuel Alho

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