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Cais da Escrita

Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.

Cais da Escrita

Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.

Oficina do Texto (II), 4.º B, da EB de Albergaria-a-Velha.

A bola quadrada

Imagina como seria a vida de

uma bola quadrada.

Com é que ela se sentiria?

O que é que as crianças pensariam dela?

Como seria jogada?

Escreve um texto em que

contes como é ser uma bola quadrada...

Uma estranha bola

     O Miguel e o Diogo são irmãos e um dia de manhã decidiram ir até ao campo jogar à bola.

     Quando lá chegaram, ficaram muito admirados pois a bola com que iam jogar não era redonda, mas sim quadrada. Com a forma de um cubo.

     O Miguel, espantado, perguntou:

            - Diogo, o que é isto?!!!

            - Não sei, mas acho que é uma bola, um pouco estranha, não achas? -disse o Diogo.

     A bola ouviu a conversa e disse para si própria (sim porque as bolas não falam):

            - Eu não tenho culpa de ser assim, fabricaram-me desta forma! Sinto-me triste, porque as pessoas não brincam comigo por ser quadrada. Gostava mesmo de ser diferente.

     Entretanto, os meninos continuavam a observar a bola. De repente, exclamou o Diogo:

            -Já sei! Podemos usar esta bola como um pufe, deve ser muito fofinha e confortável.

            -Que bela ideia, acho que vai ficar muito bem no nosso quarto! -concordou o Miguel.

     Juntos, pegaram na bola e levaram-na para casa. Quando lá chegaram, deram alguns saltos com ela de tão contentes que estavam.

     Quem ficou mesmo muito feliz foi a bola que agora já se sentia útil e nunca mais ficou sozinha.

 

Inês Rodrigues Santos, 4º B

 

Ser uma bola quadrada

     Ser uma bola quadrada não deveria ser muito agradável, porque uma bola quadrada não consegue rebolar.
     As pessoas rir-se-iam dela, porque ela não conseguiria sair do mesmo sítio… não rebolaria.
     Uma bola quadrada só poderia ser jogada com a mão e não com o pé.
     Se me dessem uma bola quadrada, pintava-a com pintas de um até seis, e fazia dela um dado para eu jogar muitos jogos divertidos.
     Eu gostava de ter uma bola dessas porque, como eu não gosto de jogar futebol, servia-me dela para jogar outros jogos.

Maria Beatriz Lages Bernardo, 4.º B

 

A bola quadrada

 

     Se existisse uma bola quadrada, ela seria um objeto muito estranho, porque não rolava.

Uma bola quadrada iria ser empurrada com muitos pontapés para se poder deslocar. Seria uma bola lenta.

     Os jogadores não se aguentariam a jogar muito tempo com a bola quadrada porque se cansariam muito.

     Uma bola quadrada seria muito triste, porque levava muitos pontapés e nunca faria golo; o guarda-redes, como a bola seria lenta, conseguiria defendê-la.

     As pessoas achariam que ela era um péssimo brinquedo. Certamente, uma bola quadrada ficaria sozinha numa prateleira a ganhar pó…

Sara Maria dos Santos Martins, 4ºB

 

A Vida de Uma Bola Quadrada

     Para jogar futebol precisamos de uma bola!

     Normalmente são só quase os meninos que jogam futebol. As bolas costumam ser redondas, mas, certo dia, os homens que tinham inventado a bola, um pouco tristes por os terem imitado, desistiram e construíram uma bola, mas uma bola diferente de todas as outras. Era uma bola quadrada e grande, quase do tamanho de meninos de seis anos. Essa bola era estranha pelo seu feitio e porque tinha vida; mas também tinha os pentágonos como as outras bolas e o resto todo branco.

     Os meninos achavam piada à bola. Pediam para presente uma dessas bolas.

     Um dia, dois meninos que jogavam futebol no ALBA, foram para um campo público com relva e balizas grandes, de redes de lã branca.

     Os dois meninos eram o Filipe e o Gabriel.

     O Gabriel era o guarda-redes e o Filipe era jogador avançado.

     Eles marcavam encontros, para treinar futebol.

     O Gabriel andava no ALBA há três anos e o Filipe há cinco. O Filipe sabia mais do que o Gabriel, então ensinava-lhe truques. Um dia, depois do treino, o Filipe perguntou ao Gabriel:

     - Amanhã vamos jogar um jogo no mesmo sítio e às horas da manhã! Pode ser?

     - Sim, não vou faltar – respondeu o Gabriel ao Filipe.

     - Ah! Já agora, leva o fato do ALBA e as tuas chuteiras – pediu o Filipe ao Gabriel.

     - Sim – respondeu-lhe.

     Passou a noite e a manhã e os dois viram que já eram dez horas da manhã. Foram a correr até ao campo onde costumavam jogar futebol, só os dois.

 

     O Filipe levou a sua bola quadrada para jogarem.

    Colocou a bola ao meio do campo e chutou com força, mas nada aconteceu. Mais uma vez e... nada aconteceu.     

     Só ouviu a palavra “au”!

     O Gabriel abriu a boca de espanto e o Filipe perguntava surpreendido para o seu amigo:

     - Como é que uma bola quadrada tão gorda, disse “au”?

     - Eu também não sei! Mas tive que me atirar para o chão! - continuou o Gabriel.

     Empurraram a bola para o canto do campo de futebol, para jogarem com uma bola muito mais redonda, mas voltou-se a ouvir um “au” de dor.

     Eles estranharam uma bola a falar.

    Olharam-na em redor, tocaram com as mãos em toda a parte e sentiram qualquer coisa. Era a bola. Descobriram que aquela bola tinha vida. Mas estava com ar tão triste, que lhe perguntaram:

    - Porque estás tão triste?

    - Eu?! Ham. Eu já passei por várias pessoas, mas elas não gostam de mim! - respondeu-lhes.

    - Gozavam contigo? Mas porquê? - perguntaram-lhe.

    - Porque quando jogavam comigo à bola eu não andava. Ficava quieta. E é disso que eles não gostam! – voltou a responder-lhes.

    - Ah, tu és uma bola bonita, mas a pena é não poderes jogar futebol! - disse-lhe, trriste, o Filipe.

    - Mas isso, não quer dizer que não gostem de mim? – interrogou a bola.

    - Não! – exclamaram os dois.

    Eles perguntaram à bola quem é que a inventou. E perguntaram-lhe se podiam falar com esse senhor. É claro que a bola deixou.

    Eles foram até esse homem e perguntaram-lhe com respeito:

    - Pode alterar uma coisa nestas bolas quadradas?

    - O quê? - perguntou o tal homem.

    - Os cantos em vez de serem bicudos serem redondos; porque assim ninguém vai querer comprar estas bolas e não servirão para o desporto favorito dos meninos, o futebol.

    - Hum… aceito. Dê-me a bola – pediu.

    O homem, em vez dos cantos bicudos, fez cantos redondos.

    O Gabriel e o Filipe foram lá buscar a bola e marcaram um outro jogo.

    Nesse jogo, o Filipe chutava a bola meio quadrada, meio redonda que já rolava até à baliza... e o Filipe marcou um golo! Nessa altura, não se ouviu qualquer “au” de dor e continuaram a jogar com a bola.

Ana Lúcia Silva Magno, 4.º B

da EB de Albergaria-a-Velha

Prof. da Turma: José Manuel Alho

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