Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
No passado dia 13 de janeiro “esteve na nossa escola” uma das mais famosas escritoras atuais, Maria Teresa Maia Gonzalez.
Os seus passatempos preferidos são a pintura, a escrita e a leitura. A pintura e escrita são levadas mais a sério, tendo na sua infância (que passou na Guarda) pintado alguns quadros e referiu que muitas das prendas que oferecia às pessoas, eram quadros originais.
Ela tinha 5 irmãos, aos quais foi buscar inspiração para alguns dos seus livros. Começou a escrever aos 25 anos, em 1989.
Até agora já escreveu 143 livros, sendo a maioria para jovens e a minoria para adultos. Ela é mais conhecida pelas suas obras para jovens do que para adultos. Uma das suas obras para adultos foi Retratos Impossíveis.
As suas histórias baseiam-se em acontecimentos reais e problemas também reais. A maioria das histórias tem sempre um final feliz e a principal personagem permanece do início ao fim, mas nas histórias de Teresa nem sempre há esses finais, como por exemplo no livro A Lua de Joana.
Os seus livros relatam temas importantes e fazem-nos perceber como é a vida. São escritos para nos darem lições.
A sua criatividade e inspiração vêm do seu cotidiano, daquilo que vê no dia-a-dia das pessoas. Já falou em vários temas, como toxicodependência (A Lua de Joana), e um dos próximos temas que quer abordar nos seus livros e ainda não falou é o amor. “Não é aquele amor cor-de-rosa que vemos nas telenovelas, é o amor verdadeiro, do coração”.
Começou por ser professora e escritora, mas numa certa altura, começou a dedicar-se apenas a sua carreira como escritora. Teresa foi também voluntária de várias instituições. Atualmente é voluntária numa instituição, onde está há 15 anos e trabalhou também com pessoas toxicodependentes e doentes.
Normalmente escreve sozinha, mas por vezes também escreve em parceria. Ela escreve quando se sente pronta e inspirada; e como temos um plano para construirmos casas, esta escritora também tem um plano para escrever os seus livros em que primeiro pensa no título e no desenrolar da história e a partir dessa pequena ideia começa a escrever a história em si.
Teresa não gosta de escrever continuações de histórias e demonstra-lo nesta frase: “As histórias acabam e terminam no mesmo livro”, foram palavras da escritora.
Quando termina um livro as sensações que sente são alívio e missão cumprida.
Escreveu vários livros tais como Clube das Chaves, Marina e a Escama de Cristal, A Lua de Joana, entre outros.
A sua primeira obra foi o Clube das Chaves.
O seu livro Sempre do teu Lado foi inspirado no seu cão, que é um pastor alemão denominado por Bruno. O seu centro de inspiração manteve-se neste ser vivo porque costuma-se dizer “O cão é o melhor amigo do homem” e este livro fala mesmo sobre amizade.
O seu livro Marina e a Escama de Cristal foi escrito para mostrar às pessoas como a poluição dos mares e das praias afeta os seres aquáticos e usa para explicar isto, uma sereia.
O seu livro A Lua de Joana foi inspirado num dos seus 5 irmãos, que era toxicodependente. Neste livro a escritora mostra que nem sempre as pessoas conseguem escapar aos problemas de álcool. Na minha opinião, este livro é realista , porque normalmente as pessoas que consomem álcool em demasia, pensam que se escapam e a maioria dos livros demonstra isso, pois tem tendência a ter sempre um final feliz, mas este é diferente talvez os faça, a alguns, pensar duas vezes, porque o álcool é muito prejudicial à saúde. “A morte em si não me preocupa muito, mas a morte sem se ter vivido anteriormente, sem se ter sido feliz, sem se ter gozado a vida, já me preocupa” e esta frase está destinada à Joana que morreu pelo álcool.
O seu mais recente livro Os irmão de Matilde fala sobre uma jovem que morreu no hospital e estava em cuidados paliativos.
Teresa não tem preferência, nem recomendações sobre os seus próprios livros, no entanto, acerca de outros escritores, recomenda os livros de António Mota. Geralmente prefere o livro em que está a trabalhar, os outros já foram.
Teresa deixou também um conselho para todos nós, sermos felizes, lutarmos pelo que queremos, pelos nossos sonhos e ler.
Adorei ter esta experiência de poder estar com uma escritora actual e conhecida. Ela não esteve presente em carne e osso, mas vimo-la no computador, numa videoconferência.
Um dia, os vagabundos Serafim e Malacueco andavam pela rua. A certa altura, ficaram com muita fome, mas não tinham dinheiro. Então, decidiram bater à porta de uma casa e ofereceram-se para regar o jardim, em troca de comida. Porém, o dono da casa era o Pirata da Perna de Pau, que os obrigou a entrar no seu barco e a remar pelo mar dentro.
Passado algum tempo, chegaram a uma ilha onde estava um rei. Logo o pirata exigiu que lhe desse todo o dinheiro e os tesouros. No entanto, o rei não o entendeu e delicadamente apresentou-se. O Serafim e o Malacueco prostraram-se com respeito. Enquanto o Pirata fazia exigências, o seu barco foi levado pela corrente. Assim, o Pirata ficou muito aflito, mas o rei ofereceu-se, prontamente, para lhe dar guarida até se arranjar outro transporte. Depois nomeou o Serafim, como Duque das Águas Claras,o Malacueco, como Marquês das Águas Turvas. Ambos ficaram radiantes, pois já não precisariam de trabalhar. Entretanto o Pirata foi nomeado Almirante-Mor. Como o Rei e o Pirata ficaram com fome, obrigaram o Serafim e o Malacueco a ir pescar um peixe de grande porte, enquanto iam passear pela ilha. Passado algum tempo, eles pescaram um peixe muito pequeno, mas decidiram atirá-lo ao mar. Pediram-lhe para lhes trazer um barco que os tirasse daquela ilha. Voltaram a lançar a linha e começaram a puxar, porque pensavam que era um peixe grande. Então o Serafim foi buscar uma grande sertã. Foram puxando, puxando, mas cada vez mais iam sendo arrastados, até que caíram na sertã. O Malacueco que não sabia nadar, disse:
- Agarra-te! Vamos de sertã aquática.
Após algum tempo chegaram à sua terra, mesmo em frente à casa do Pirata.
Depois de viverem essa aventura, o Serafim e o Malacueco continuaram sem querer trabalhar, porque não queriam ter patrões, nem donos, nem criados, nem mordomos. E voltaram a pedir esmola para arranjar comida!
Era uma vez uma família que vivia no meio de um bosque.
Um dia conheceram outra família que vivia na cidade.
Quando chegou a época do Natal, a família que vivia na cidade preocupou-se em ir comprar as bolas, as meias, os pais natais de brincar, as velas, etc…
A família do bosque que era pobre apanhou um pinheiro, enfeitou-o com flores, bagas, laços de erva e, por fim, esculpiram um presépio.
A família rica, que vivia na cidade, começou a cozinhar bolos, biscoitos, …
A família pobre cozinhou apenas um bacalhau e apanhou passas para a ceia do dia vinte e quatro.
Era dia vinte e três e a família rica foi dar um passeio, quando viu uma menina que disse:
- Ajudem-me, não tenho família!
Mas não se interessou.
Mais tarde, a família pobre também por lá passou e encontrou a mesma menina e ela voltou a repetir:
- Ajudem-me, não tenho família!
Desta vez o seu pedido foi ouvido.
A família pobre acolheu-a e levou-a para sua casa.
Entretanto, a família pobre encontrou uma velhinha e também a acolheu.
O tempo foi passando e já era dia vinte e quatro, dia da ceia de natal.
A família rica estava em casa com tudo, mas não se sentia bem.
A família pobre estava a ter uma ceia magnífica.
Então, a família rica foi ao bosque, a casa da família pobre.
Quando chegou, a família pobre disse:
-Venham para a mesa!
A família rica percebeu, a partir desse dia, que o Natal é: ser amigo, ajudar, ter amor!
Foi o melhor Natal de sempre!
Filipa Pires de Melo
Algumas cartas enviadas...
Olá, Pai Natal!
Meu querido Pai Natal, este Natal desejava que o meu querido pai se curasse, que todo o universo tenha bondade e justiça, não haja roubos e mentiras, que tudo melhore e que toda a gente siga as regras que estejam instituídas.
Beijos e abraços da
Fabiana Rodrigues
Olá, Pai Natal!
Vou mandar-te uma carta com muito amor e carinho.
Vou pedir-te saúde, paz, que tenha boas notas e que me porte bem na escola e em todo o lado.
Um abraço muito apertado,
Beijinhos do Duarte
Olá, Pai Natal
Querido Pai Natal, neste ano letivo queria paz, amizade, calma para trabalharmos melhor e um bocado de sorte para podermos fazer mais visitas de estudo.
Ah! E, agora, dia 2 de Dezembro temos uma.
É só isto que tenho para pedir.
Beijinho da Catarina Amorim
Olá, Pai Natal!
Eu desejo que todos sejam felizes e a professora também.
Para as pessoas doentes quero que melhorem.
Pai Natal, também quero o melhor para ti…
Sim, Pai Natal, é só isso que quero.
Maria Malheiro
Pai Natal,
O que eu quero para as outras pessoas e para mim é o bem e quero o amor. Quero a paz para a gente do mundo inteiro. Quero muita saúde para as pessoas da minha família e para as pessoas do mundo inteiro.
Nilton Costa
Olá, Pai Natal!
Eu quero que todos tenhamos uma casa, muito saúde, paz e amizade. É um desejo que tenho muito especial!!!!!!!!!!
Um Feliz Natal, Pai Natal!
Beijinhos da Francisca.
Querido Pai Natal!
Nós, a turma do 3º ano de Angeja, queremos Paz, muita, muita amizade porque assim alguns meninos por exemplo o Marcos, o Duarte, o Alexandre, o Nilton e o Rodrigo não andam à guerra.
Beijinhos da Iris
Olá, Pai Natal
Eu quero paz e muita amizade: a tua amizade.
Tu és o Pai Natal que já te conheço.
Tu és o mais lindo e tens barbas branquinhas lindas e usas botas.
Tu dás-nos muitas coisas e dás-nos paz, amizade e muito carinho.
Rodrigo
Querido Pai Natal!
Quero ter uma árvore, decorações e enfeites para a minha casa.
Pai Natal tens carinho, muita paz e muita amizade para todos nós. Tens barbas muito branquinhas. Tu és o Pai Natal e dás-nos coisas bonitas.
Beijinhos do Alexandre
Olá, Pai Natal!
Querido pai natal, neste ano, as crianças de Angeja decidiram fazer uma carta de Natal.
Os pedidos foram:
-Amizade, amor, ternura, carinho e paz no mundo.
Mas, o mais importante é que haja sorrisos, brincadeiras, uma casa ou um abrigo, comida no prato e amigos.
Desejamos um Feliz Natal!
Filipa Melo
Querido Pai Natal!
O meu maior desejo é que o meu tio António fique melhor porque, ele está todo aleijado, e não se pode levantar, tem de comer por uma sonda e também não pode falar.
Se esse desejo se realizasse ele podia falar, podia comer normalmente, podia levantar-se, podia parar a doença e podia brincar comigo sem parar.
Se o meu tio António ficasse melhor, eu era a pessoa mais feliz do mundo inteiro.
Beijinhos do Marcos
Pai Natal!
Para o Natal quero para a minha família toda e para mim, muito amor, carinho, muita paz e quero mesmo muita saúde.