Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
Blog destinado à publicação de trabalhos dos alunos do Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha visando promover o gosto pela leitura e pela escrita. Que os alunos escrevam por prazer, com criatividade e imaginação. Desde 25 de outubro de 2011.
No dia 15 de novembro, na parte da tarde, as turmas da professora Carmo e da professora Céu foram visitar a floresta, que está próxima da escola EB de Albergaria-a-Velha.
Pelo caminho, vimos um quintal com árvores e plantas cultivadas: couve-galega, roseiras e outras flores, limoeiros, laranjeiras, oliveiras, pessegueiros, uma latada e alecrim. Junto do alecrim até cantámos a canção tradicional. Assim, vimos árvores de folha caduca e outras de folha persistente ou perene. A seguir, vimos uma quinta onde havia plásticos pendurados para espantar os pardais e vários potes de água para regar a terra. Também havia um galinheiro onde vivem animais de capoeira. Depois passámos por um eucaliptal.
Num pinhal, pudemos observar várias árvores e plantas silvestres, como: a urze, o trevo, o tojo, o musgo, o azevinho e a hera, que é uma planta trepadeira. Nos pinheiros vimos as pinhas e as agulhas ou caruma. Um pinheiro tinha um golpe no tronco, onde pudemos ver e tocar a resina que estava seca.
Pudemos, ainda, observar a manta morta que é formada por restos de plantas secas. É uma terra escura e fofinha e um bom solo para alimentar outras plantas. No pinhal também vimos cogumelos, que podem ser venenosos. Também vimos alguns animais, como pássaros, duas lesmas enormes, uma larva e duas tocas. No pinhal não havia barulho, só silêncio e, às vezes, o zumbido da natureza, das árvores a mexer pelo vento. Apesar de nos deslocarmos em silêncio, apenas conseguimos ouvir algum chilrear. A Auxiliar D. Glória explicou-nos que talvez fosse por causa do vento.
As árvores que fazem parte desta floresta são: pinheiros, eucaliptos, carvalhos e alguns sobreiros. Estivemos em duas clareiras.
Também vimos alguma poluição feita pelo homem, como plásticos, embalagens e pneus. Até vimos uma zona que tinha vestígios de madeira queimada e refletimos sobre o problema dos incêndios.
Fizemos uma bela caminhada, com exercício físico, respirando ar puro, mas com a companhia de algumas melgas teimosas.
Foi um passeio interessante onde pudemos observar e aprender muitas coisas e, o mais importante, saber apreciar e proteger a natureza.
Era uma vez, um menino que saiu de casa para dar um passeio. Saiu pelos fundos do quintal e desceu o rio, que era bastante longo.
A certa altura, começava o “planeta Marte”, um sítio que ele não conhecia. Sem saber se devia continuar o seu passeio, aventurou-se e continuou o seu caminho. Cansado de ver o rio, pois já o conhecia desde bebé, cortou em frente e deixou o rio para trás. Passou por campos, olivais, bosques, onde não vivia ninguém e até se ouvia o zumbir do silêncio. Caminhou… caminhou, e encontrou uma colina. Resolveu então subir a encosta e, qual o seu espanto, bem lá no cimo, encontrou apenas uma singela flor, caída e murcha. Então, achou por bem salvar aquela flor, quase a morrer de tão sequinha que estava. Para isso, precisava de água, que não havia por ali perto. Lembrou-se do rio, que estava tão longe. Mas ele tinha uma missão a cumprir. Subiu e desceu a colina tantas vezes, até trazer a água suficiente. A flor, logo ficou aprumada e, de repente, já espalhava cheiros no ar e dava sombra no chão.
O menino, tão cansado, acabou por adormecer à sombra da flor. Passaram algumas horas e, em casa, os pais estavam muito preocupados com o menino que não chegava. Então, a família e os vizinhos puseram-se a procurá-lo, mas nada de menino.
Já quase à noite, viram lá longe uma flor enorme, que não se lembravam de alguma vez a terem visto. Foram a correr, subiram a colina e encontraram o menino a dormir. A aconchegá-lo do frio, estava uma pétala muito perfumada, da cor do arco-íris.
Aliviados daquele susto, o menino foi levado para casa e muito acarinhado. Na rua, todos o achavam um grande herói, pela sua coragem e boa ação. Era tratado como se tivesse vivido um milagre.